Uma recomendação aos estados e os municípios para que intensifiquem a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão vertical do vírus Oropouche foi emitida nesta semana pelo Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, a medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas detectar presença do anticorpo do vírus em amostras de um caso de abortamento e quatro casos de microcefalia. No documento, a pasta orienta que estados e municípios também intensifiquem a vigilância nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, Zika e Chikungunya ou febre de Oropouche.
A febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus. Entre os sintomas, estão:
- febre de início repentino;
- dor de cabeça;
- dores musculares e nas articulações;
- tontura;
- dor na parte posterior dos olhos;
- calafrios;
- náuseas;
- vômitos.
Em 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença. A prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores.