O Brasil caminha para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo a 4,5% no fechamento de 2021, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O deputado Luiz Lima (PSL-RJ) avalia que, apesar da queda de 4,1% do PIB brasileiro durante a pandemia, os impactos negativos na economia foram recuperados por ações do governo.
TEC./SONORA: deputado Luiz Lima, PSL-RJ.
“Apesar de ser um resultado negativo, nosso desempenho foi melhor, por exemplo, do que as nações latino-americanas e alguns países europeus. Então o desempenho do Brasil em 2020 foi sustentado pelas medidas de estímulo econômico do governo federal, principalmente pelo Auxílio Emergencial, pela ampla possibilidade de deferimento de tributos pelas empresas, e também pelos pacotes de crédito oferecidos por bancos e órgãos públicos.”
LOC.: Na visão de William Bagdhassarian, economista e professor de Finanças do Ibmec DF, de 2020 a 2021, foram aprovadas várias medidas para destravar a economia.
TEC./SONORA: William Bagdhassarian, economista e professor de Finanças do Ibmec DF
“Foi aprovado, por exemplo, a independência do Banco Central que vai desacoplar a questão do ciclo político da questão econômica. Teve uma nova lei cambial; tivemos Pronampe; tivemos, recentemente, a Medida Provisória 1040 que, junto com a Lei de Liberdade Econômica e a Lei de Falências, vai tornar o processo de criação de empresas muito mais simplificado.”
LOC.: Segundo estimativas da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no primeiro trimestre de 2021, o PIB do estado fluminense cresceu 0,7% na comparação com os últimos três meses de 2020.
Reportagem, Paloma Custódio
NOTA
A retomada econômica do Brasil começa a ganhar corpo com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e medidas que estimulam o setor. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o País caminha para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo a 4,5% no fechamento de 2021.
Segundo estimativas da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no primeiro trimestre de 2021, o PIB do estado fluminense cresceu 0,7% na comparação com os últimos três meses de 2020. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o indicador recuou 1,7%. Mesmo negativo, o resultado revela uma redução do ritmo de queda da economia fluminense.
O economista William Bagdhassarian, professor de Finanças do Ibmec DF, cita diversas medidas aprovadas, de 2020 a 2021, para destravar a economia do País, como a nova lei cambial, Pronampe, Medida Provisória 1040, Lei de Liberdade Econômica e Lei de Falências.
Reportagem, Paloma Custódio
Foto: Brasil 61