O governador do Rio, Cláudio Castro, vetou o Projeto de Lei que pretendia incluir o Pix como forma de pagamento nos pedágios do estado. A medida, que alteraria a Lei que já obriga as concessionárias a oferecerem o pagamento com cartão de crédito e débito, foi aprovada pela Alerj no mês passado.
Por que não aprovou?
Castro citou ainda que a imposição de nova obrigação às concessionárias geraria custos, uma vez que, sem previsão contratual, a empresa poderia pleitear o ressarcimento por meio de reequilíbrio econômico-financeiro, que é gerido pelo Poder Executivo. A Secretaria de Defesa do Consumidor observou que a Lei já permite o pagamento por meios alternativos ao cartão de débito ou crédito, acrescentando que a nova proposta “acabaria por reduzir as opções de pagamento disponíveis ao impor uma lista taxativa”.
O que diz o Procon?
Já o Procon destacou que a implementação da medida poderia causar lentidão no processo de cobrança, “pois o tempo de processamento das transações dessa modalidade é mais longo do que o pagamento em dinheiro, o que poderia aumentar o tempo de espera nas filas e causar congestionamentos, especialmente em horários de pico”.