A previsão é do secretário-executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura, Carlos Mello.
Segundo ele, o setor produtivo está otimista e comenta sobre a expectativa de aumento nas vendas, na ordem de 10 a 15%.
Com relação ao período da Quaresma, a expectativa da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados é de um consumo na casa de 350 mil toneladas de pescados, sendo a soma da aquicultura, da pesca e da importação.
Na avaliação da entidade, os últimos anos demonstram que a diferença de consumo entre a Quaresma e os demais períodos do ano já não é tão grande como antes.
O cenário positivo também é esperado pela Associação Brasileira dos Supermercados.
A entidade prevê que 26% das famílias do Brasil terão consumido peixe fresco ou congelado (tilápia e tambaqui, por exemplo) ao fim da Quaresma e 12,9% devem preferir o bacalhau.
Os números da piscicultura no Brasil mostram crescimento médio acima de 5% a cada ano nos últimos 10 anos.
Esse resultado coloca a piscicultura como a atividade de proteína animal que mais se desenvolve, segundo os representantes do segmento.
De acordo com o Ministério da Pesca, o consumo por pessoa está na média de 9 quilos ao ano, sendo que em 2004 eram 6,5 quilos.