Rio de Janeiro registra crescimento vegetativo negativo pela primeira vez 

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O estado do Rio registrou pela primeira vez, desde o início da série histórica, em 2003, crescimento vegetativo negativo em um semestre.

Isso significa que houve mais óbitos do que nascimentos num semestre completo.

A diferença, que era de 47.408 mil nascimentos a mais, em média, ficou negativa em 2.688 óbitos no primeiro semestre deste ano, ou seja, o Rio de Janeiro registrou mais mortes do que nascimentos no período.

Houve queda de 105,7% na variação em relação à média histórica.// Na comparação com 2020, a queda foi de 119% e; em relação a 2019, de 107,2%.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados que é abastecida diariamente, em tempo real, com declarações de nascimento, casamento e óbito feitas nos cartórios de registro civil do país.

Os cartórios fluminenses registraram 99.104 óbitos até o fim do mês de junho, dos quais 57 mil foram em decorrência da covid-19.

Além de ser o maior da história em um primeiro semestre, o número é 54,4% maior que a média histórica de óbitos no Rio de Janeiro e 13,1% maior que os ocorridos no ano passado.

Em termos de Brasil, foram 956.534 óbitos até o final do mês de junho, sendo mais de mais de 525 mil mortos na pandemia.

O número é o maior da história em um primeiro semestre e 67,7% maior que a média histórica de óbitos no país, 37,3% maior que os óbitos ocorridos no ano passado. Em relação a 2019, as mortes tiveram expansão de 52,8%.

O estado do Rio também teve o menor número de nascidos vivos desde 2003.

Até o fim de junho, foram 96.416 nascimentos, 13,6% a menos que a média desde 2003.

Foto: Agência Brasil / Divulgação

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