A Justiça definiu uma nova data para o júri popular do estudante de 38 anos acusado de matar a ex-namorada de 25 anos.
De acordo com o tribunal de Justiça do Rio de janeiro, o julgamento do caso vai acontecer nesta quinta, 25 às 13h no Plenário do II Tribunal do Júri, no Centro do Rio.
O universitário é acusado de feminicídio e homicídio triplamente qualificado contra a jovem que também era universitária.
O acusado ficou foragido por cerca de um mês e meio após o crime.
Ela foi encontrado em Nova Friburgo por agentes da Polícia Civil da Delegacia de Atendimento à Mulher.
O acusado estudava História na UERJ, enquanto a vítima de 26 anos cursava Ciências Sociais.
Essa é a segunda data para o julgamento marcada pela Justiça.
A primeira estava prevista para o dia 26 de agosto, mas foi adiada.
O crime aconteceu em junho de 2019, quando a vítima e o acusado estavam separados.
O corpo da vítima foi encontrado pela própria família, no apartamento onde ele morava com o acusado, no bairro do Anil, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Segundo o laudo da necropsia anexado ao processo, a vítima foi morta por “ação perfuro-cortante”, com lesão de grandes vasos do pescoço.
Os dois haviam se conhecido pouco menos de um ano antes do crime, em 2018, e há pouco menos de quatro meses estavam morando juntos.
Segundo a denúncia, o acusado teria cometido o crime por ciúmes.
Ele não aceitava o fim do relacionamento com a jovem, que vinha tentando por fim ao namoro.
A vítima teria se comunicado com parentes pela última vez no dia 19 de junho de 2019, quando deixou a UERJ para encontrar com o acusado no apartamento onde os dois viviam.
Após três dias sem dar noticias, no dia 22, os pais da vítima teriam estranhado o sumiço e foram ao apartamento, onde encontraram o corpo da jovem.
Ela tinha um corte no pescoço e estava coberta por um lençol.
Antes do pai ir ao encontro da filha, uma mensagem teria sido enviada do telefone da vítima afirmando que ela estava bem e que a família não precisava se preocupar.
Contudo, o pai da vítima suspeitou que a mensagem não teria sido pela jovem.
Ainda segundo a Polícia Civil, o acusado estaria escondido na casa de parentes em Nova Friburgo.
O crime teve grande repercussão no país.
Foto: Domingos Peixoto / Jornal Extra / Arquivo
